Aracaju, 24 de abril de 2025
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Trabalhadores dos supermercados fecham Convenção Coletiva 2025

Ronildo Almeida-fecomse-b

Após várias rodadas de conversas e negociações, os trabalhadores e as trabalhadoras dos supermercados fecharam, na última semana, a Convenção Coletiva de Trabalho 2025. Segundo o presidente da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Sergipe (Fecomse), Ronildo Almeida, esta foi uma das convenções na qual a categoria, até o momento, obteve mais avanços.

“A luta foi difícil, ainda não é o ideal, mas consideramos que houve muitas conquistas, não só nas questões econômicas quanto nas sociais. Foi uma grande vitória da classe trabalhadora em comércio e serviços do Estado de Sergipe, representada pela Fecomse, sindicato e comissão de negociação”, avalia Ronildo Almeida.

Entre as conquistas dos trabalhadores no ramo de gêneros alimentícios estão reajuste do piso salarial em 9,36 %, retroativo a primeiro de janeiro de 2025; piso único de R$ 1.660,00;  reajuste acima do piso salarial, 4,78%; triênio de R$ 1.381,38 e quebra de caixa de R$ 1.184,04 anuais.

As diferenças salariais referentes ao período de janeiro a abril serão pagas em única parcela na folha de maio.  “Há ainda a manutenção de diversas cláusulas sociais, como estabilidade; garantia de emprego para quem faltar um ano para aposentadoria; validade do atestado médico do filho menor, sendo abonada a falta dos pais ou responsáveis, e ausência justificada em alguns casos para estudantes, entre outras”, explica Ronildo Almeida.

“Todos esses avanços são possíveis pela luta do seu sindicato, com seus companheiros e companheiras que dignificam as nossas vidas, pela coragem daqueles e daquelas que não se humilham, não se calam e trazem resultados para a classe trabalhadora”, observa o presidente da Fecomse.

“É importante ressaltar que a luta é contínua, porque há ainda setores que não fecharam as convenções coletivas, apesar de a data-base ser em janeiro. Estamos abertos ao diálogo e esperamos sensibilidade do patronato para que possamos unificar os avanços obtidos pelos trabalhadores dos supermercados, assegurando-os aos demais segmentos do comércio e serviços”, destaca Ronildo Almeida.

Texto e foto Tereza Andrade

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