Aracaju, 1 de outubro de 2024
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Seminário Transição Energética Justa na perspectiva do trabalhador reúne sindicatos

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No período de 25 a 27 de setembro, dirigentes sindicais da Central Única dos Trabalhadores (CUT) estiveram reunidos no Seminário ‘Transição Energética Justa na perspectiva da classe trabalhadora: regiões Norte e Nordeste’, realizado na cidade de Fortaleza/ Ceará.

Um dos objetivos do encontro foi debater o relatório produzido pela CUT, por meio da Secretaria Nacional de Meio Ambiente, em parceria com o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis Zé Eduardo Dutra (INEEP), com apoio do Instituto Clima e Sociedade (ICS), a partir de um diagnóstico situacional do trabalho nas regiões Nordeste e Norte do Brasil.

Participaram do Seminário a tesoureira da CUT/SE, Iara Nascimento, e o secretário de Meio Ambiente da CUT/SE, Marco Antônio Araújo.

“Destaco que ‘A Transição Energética Justa na perspectiva da classe trabalhadora: regiões Norte e Nordeste’ é um tema de suma importância, especialmente diante dos desafios atuais que o País e a classe trabalhadora enfrentam. Nós, que representamos os trabalhadores do ramo Urbanitário, temos o compromisso de pautar essa questão percebendo as causas das incertezas climáticas e os desafios impostos”, declarou Iara Nascimento.

Projeto Carnalita

Trabalhador da mineração, Marco Antônio Araújo aproveitou o painel ‘Potenciais e Desafios da Transição Energética no Brasil e no Nordeste’ para fazer questionamentos ao palestrante José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobrás, a respeito da continuidade do Projeto Carnalita e uma possível auto-suficiência de fertilizantes com a retomada da produção em Sergipe.

A explicação concedida por Sérgio Gabrielli é que a exploração do Projeto Carnalita foi interrompida porque logo abaixo de onde existe a carnalita há petróleo ainda não explorado, e preferiu-se aguardar até que haja decisão sobre a exploração.

Outro tema abordado foi a geração de empregos num contexto de transição ambiental. “Gabrielle foi enfático ao dizer que ‘transição energética e geração de empregos não combinam’. Então, para que haja transição energética, a indústria tem que mudar, e essa mudança passa por uma necessidade de mão de obra mais qualificada e por consequência em menor quantitativo”, declarou Marco Antônio Araújo.

Foto assessoria

Por Iracema Corso

 

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