Representantes do Grupo de Trabalho Interinstitucional da 20ª Região (Getrin-20) realizaram uma visita à Associação de Desenvolvimento Comunitário da Colônia Miranda, no município de São Cristóvão, no dia 31/10.
Na visita estavam presentes a vice-presidente do TRT da 20ª Região (TRT-20), desembargadora Vilma Leite Machado Amorim (coordenadora do Getrin-20) e os membros(a) do Getrin-20: a advogada Milka Correia Leite do Espírito Santo, representante da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Sergipe (OAB/SE) e Ricardo de Souza Tavares, representante do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST-SE).
Os(as) representantes do Município de São Cristóvão, Elaine Luíza de Jesus (diretora de Aquicultura), Weslley Félix (diretor de Agricultura) e Laíse Santos Izaias (diretora de Inovação), também participaram da visita à Colônia Miranda.
O objetivo da ação foi conhecer a realidade diária das marisqueiras, através do relato das trabalhadoras e da realização de Oficina de Produção de Repelentes, implementada pelo Município de São Cristóvão, em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), sob a direção da professora doutora Rogéria de Souza Nunes, do Departamento de Farmácia da UFS, com a presença de Maria dos Prazeres Costa Santos, representante da Agência de Inovação da UFS, da doutoranda Luana de Menezes Souza e das graduandas Beatriz Araújo de Oliveira e Jenniffer Correia Santos.
Saiba mais:
No dia 22/6 o projeto foi exposto aos membros do Getrin-20 pelo representante da UFS, professor doutor António Martins de Oliveira Júnior; pelo coordenador, à época, de Aquicultura e Pesca do Município de São Cristóvão, Weslley Félix e pela diretora de Inovação, Laíse Santos Izaias.
A motivação do projeto é minimizar riscos à saúde dos pescadores e marisqueiras durante sua jornada diária, evitar o uso de óleo diesel como repelente e proteção contra mosquitos e mutucas e desenvolver uma emulsão para aplicação tópica, de baixo custo, em ação repelente contra insetos, para proteção e segurança da saúde nas práticas laborais da pesca artesanal.
Foram apresentadas as seis fases do projeto, relacionadas ao mapeamento e identificação da comunidade afetada; sensibilização e capacitação da comunidade sobre temática de saúde pública, condições de trabalho; desenvolvimento da formulação do repelente; transferência de tecnologia para a comunidade e difusão, sensibilização, aplicação e uso do repelente pelos agentes de saúde do Município.
Na ocasião, José Cláudio Barreto, membro do Getrin-20 e representante do Ministério do Trabalho e Emprego se comprometeu na busca, no âmbito do Executivo Federal, de parcerias para a realização do projeto e a desembargadora Vilma Leite Machado Amorim, responsabilizou-se pela viabilidade de utilizar verba destinada ao Programa Trabalho Seguro para a compra de insumos.
Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região