Nos próximos domingos de fevereiro, Fabio Sampaio celebra o verão sergipano com intervenções artísticas na Orla de Atalaia. Serão duas intervenções, uma no dia 16 na Praia dos Artistas e a outra, dia 23, na Cinelândia.
As areias vão ser ocupadas com esculturas em formato de palito de picolé, gigantes e para todos os gostos, identificados por hashtags ao sabor da diversidade. Nas esculturas estarão gravadas frases como: Vale um #RacismoNão e Vale uma #PraiaLimpa.
Assim como os palitos premiados dos anos 80, um sucesso no Brasil, que valiam mais um picolé na hora, a proposta do artista é que cada pessoa, ao visitar a instalação, ganhe como prêmio o gosto de uma experiência artística, preenchida de memórias afetuosamente construídas por brincadeiras infantis com palitos de picolé, por vezes premiados.
O artista lembra que, quando criança, passava horas com amigos, recolhendo palitos jogados na praia, completamente envolvidos na reutilização deles como matéria-prima para brincadeiras de castelos de areia. Sem se darem conta, essa ação mirava um horizonte de consciência ambiental ao realizarem uma faxina à beira mar, uma contribuição para preservação do meio ambiente.
A intervenção artística será um convite à população para interagir com arte em um espaço inédito, efêmero e instagramável. Achou! Ganhou!
“PROJETO REALIZADO COM RECURSOS DA FUNDAÇÃO CULTURAL CIDADE DE
ARACAJU, PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACAJU, MINISTÉRIO DA CULTURA E
GOVERNO FEDERAL.”
Projeto Achou! Ganhou!
Hora: 9h às 15h
Onde: Praia dos Artistas – 16 de fevereiro
Cinelândia – 23 de fevereiro
Minibio
Artista visual, Fábio Sampaio (Santos/SP 1971). Desde 1991, vive em Aracaju, onde realiza sua primeira exposição individual “As Quatro Estações”. Em 2001, representa o Brasil na Bienal de Arte Contemporânea de Florença, Itália, com “Opostos da Primavera”. É citado pelo crítico de arte Paulo Klein (Association Internationale des Critiques d´Art e Associação Brasileira de Críticos de Arte) como revelação no Livro “BRASIL ART SHOW 2008”. Em 2019 e 2021, por meio do Instituto de Residências Artísticas Espírito Mundo, na Bélgica, respectivamente, realizou a individual “(Ser)Tão Eu” na Galeria Marcantônio Vilaça e integrou a Galeria de Arte Lusófona da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Foram publicados dois livros sobre sua obra, “Self Dreams” (2014) e “(Re)Invenção da Paisagem Doméstica” (2017), ambos do curador Mário Britto. Em 2018, recebeu do governo estadual a “Homenagem do Governo do Estado e do Povo de Sergipe” pela grande contribuição à cultura sergipana na área de artes visuais, e lhe é concedida a outorga do Título de Cidadão Sergipano.
Texto e foto assessoria