O pós-eleição municipal em Aracaju tem sido marcado por um arrefecimento natural das tensões políticas e por muitas especulações sobre o futuro, sobre a nova gestão da prefeita eleita Emília Corrêa (PL) e de seu vice-prefeito Ricardo Marques (Cidadania). A “rádio fofoca” ganhou espaço nas redes sociais e tudo o que é dito, todo gesto feito ou sinalização emitida pelos vitoriosos, já é motivo para a criação de inúmeros factóides, muitas vezes “financiados” por quem perdeu a eleição e ainda não se conformou com o resultado.
Ainda contagiada pela emoção de uma vitória expressiva nas urnas contra três máquinas administrativas (governo do Estado, prefeitura de Aracaju e governo Federal) que atuaram para beneficiar politicamente seu adversário, Emília Corrêa usou suas redes sociais para gravar um vídeo onde ela aparece com a maquiagem de um leão, fazendo alusão ao “LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ”. Ela disse que a melhor forma de demonstrar o que estava vivendo era retratar a força que lhe move, que é a fé em Jesus. O vídeo ganhou repercussão nacional!
Em sua fala, Emília disse que “como uma leoa, que na natureza, desempenha um papel crucial na sobrevivência e no bem-estar de sua prole, vou estar à frente dos destinos de Aracaju, cuidando e protegendo, em especial daqueles que mais precisam. Vamos escrever um lindo capítulo na história da nossa cidade com Deus e o povo”. Rapidamente alguns setores ironizaram sua postura, que ali não representava apenas os seus quase 166 mil votos, mas o conjunto de 293 mil cidadãos que votaram nela, em branco, nulo ou nem foram votar a favor do candidato governista.
Emília representou nesta eleição uma espécie de “revolta” de uma parcela da população cansada e insatisfeita com a gestão de Edvaldo Nogueira (PDT) e, por tabela, do governador Fábio Mitidieri (PSD). Este texto fez este colunista comparar uma eleição com as “Cláusulas Leoninas”, ou seja, é como assinar um CONTRATO (VOTO DE CONFIANÇA) onde o eleitor acredita nas promessas de um CANDIDATO (PARTE), mas nem sempre seus direitos e interesses ficam protegidos porque algumas “Cláusulas” são abusivas e prejudicam a outra PARTE (POVO).
Este colunista não é advogado, mas procurou entender que as “Cláusulas Leoninas” lesam a boa fé de uma das PARTES em prol de benefícios financeiros à outra PARTE. É igual à política! O cidadão acredita que aquele candidato tem as melhores das intenções, ele se apresenta bem, tem um MARKETING muito bem trabalhado, mas a grande verdade é que aquele “LEÃO”, que está muito longe de ser o da Tribo de Judá, anda “FAMINTO”, com muita “FOME”! Seu ímpeto é sagaz! Pode até ser confundido com o “LEÃO DE EMÍLIA” tão ironizado…
Neste ambiente repleto de “FELINOS”, de pequeno, médio e grande portes, Emília Corrêa, que mais parecia uma “gatinha” no início da campanha, surpreendeu a todos, inclusive a este colunista, e venceu como a verdadeira “LEOA DE JUDÁ”, com força, ousadia, coragem e valentia! Ela conseguiu “destronar” não apenas o “LEÃO DO MAL”, mas todo o “SISTEMA DE CLÁUSULAS LEONINAS”! E já entrou para a história! Qualquer semelhança é pura consciência com o Livro do APOCALIPSE! E não é sobre o “FIM DO MUNDO” que estamos falando…
Veja essa!
Alguns setores iniciaram as especulações sobre a formatação do secretariado da gestão de Emília Corrêa na PMA, mas alguns nomes ditos pela imprensa não foram confirmados pelo vice-prefeito eleito Ricardo Marques. Neste momento todo mundo “atira no escuro” para celebrar os acertos no futuro próximo. É do jogo!
E essa!
Até o final do ano um dos assuntos mais predominantes na imprensa, além da formação de novas equipes de trabalho, será a transição entre gestões administrativas, em especial quando um político estiver transmitindo o comando da prefeitura para um adversário. Não custa lembrar que todo governo é impessoal e que o maior prejudicado pode ser a população…
Exclusiva!
Vejam como é a política! Há menos de um mês houve uma “operação” nas zonas periféricas de Aracaju para inviabilizar a candidatura da deputada federal Yandra Moura (UNIÃO) para a PMA, para que ela não chegasse no 2º turno, sob o suposto “risco” de seu pai (André Moura) entrar bastante fortalecido na eleição de 2026.
Bomba!
Por ironia do destino, Yandra não foi para o 2º turno, teve uma votação abaixo do esperado e anunciou neutralidade no embate entre Luiz Roberto e Emília Corrêa. Com o resultado de domingo (27) passado, e olhando para 2026, (PASMEM) quem “operou” contra André Moura agora vai precisar dele desesperadamente! Interessante, não?
Alô galeguinho!
Ainda repercute a entrevista do ex-governador Belivaldo Chagas ao radialista Jaílton Santana, na RIO FM, onde ele “desabafou” sobre “contrariedades” e “ingratidões” registradas no processo político de Aracaju em 2024. O “galeguinho” chegou a registrar que ele, Marival e sua Simão Dias esperaram meses para terem “prioridade” em uma “agenda” repleta de compromissos mais importantes e inadiáveis.
“Risque o meu nome”
Diante do descaso com o ex-governador, ouvindo o “Trio Parada Dura” com a melodia “Telefone Mudo”, um clássico da música sertaneja brasileira, este colunista apenas sugere a Belivaldo Chagas que “as melhores respostas para a ingratidão vêm do silêncio e do tempo”! Agora, “galeguinho”, lá de Simão Dias, é olhar para frente e esperar. “Telefone mudo não pode chamar”…
Alô Belivaldo!
Outra dica para o ex-governador avaliar e, se for o caso, adotar: Depois do “mal feito” o “choro” geralmente é de crocodilo! “Mande logo riscar o seu nome da agenda, mande esquecer o seu telefone e corte as ligações. Todo mundo cansa um dia de ser o remédio para o tédio quando alguns amores não o satisfazem mais”. É o que ensina a canção…
Fábio Henrique I
O deputado federal Fábio Henrique (União) apresentou à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 4159/2024, que propõe a extinção da cobrança de franquia nos contratos de seguro para veículos automotores. O projeto acrescenta o artigo 757-A ao Código Civil (Lei nº 10.406, de 2002), com o objetivo de proteger o consumidor de despesas adicionais ao valor já elevado dos seguros veiculares.
Fábio Henrique II
Segundo a proposta, as seguradoras não poderão exigir do segurado o pagamento de franquia ou qualquer outra despesa para a cobertura do sinistro, restando ao cliente apenas o pagamento do prêmio mensal acordado no contrato. De acordo com o texto do projeto, a medida busca aliviar os contratantes dos valores elevados cobrados a título de franquia em caso de acidentes.
Fábio Henrique III
Na justificativa, o deputado Fábio Henrique aponta que a franquia beneficia unicamente as oficinas reparadoras, cujos serviços, segundo ele, são cobrados em valores geralmente acima da média do mercado, gerando um custo duplo para o segurado. O parlamentar defende que, como o consumidor já paga um valor elevado para contratar o seguro, não seria justo que ele participe dos custos de reparação dos danos.
Fábio Henrique IV
“A franquia paga pelo segurado vai exclusivamente para a oficina reparadora dos serviços oriundos de sinistro. Não bastasse o orçamento cobrado por estas oficinas, que geralmente é um preço acima da média do mercado. É correto o segurado ser co-participador no conserto, uma vez que já arca com um valor elevadíssimo ao contratar o seguro?”, questiona Fábio Henrique na justificativa.
Apelo
O deputado finaliza seu apelo aos parlamentares pela aprovação do projeto, argumentando que o fim da cobrança de franquia representa uma correção necessária para o que ele considera uma bi-cobrança. A proposta está pronta para ser apreciada pelas Comissões da Câmara.
CRÍTICAS E SUGESTÕES
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