Anastácia, Maria da Penha, Beatriz Nascimento, Irmã Dorothy, Margarida Alves, Linda Brasil e a história de vida de várias mulheres de luta permearam a segunda roda de conversa de mulheres trabalhadoras na sede da Embrapa em Aracaju, na quarta-feira, dia 18. A atividade foi organizada pelo SINPAF (Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário), filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT/Sergipe).

A vice-presidenta da CUT/SE, Caroline Rejane Santos, participou da atividade e levou o apoio da Central Única dos Trabalhadores em prol do fortalecimento da organização das trabalhadoras da Embrapa na luta contra todas as formas de machismo.

“Nós, como sindicatos que somos, não estamos apartados da sociedade. Nós fazemos parte da sociedade e todas as questões machistas que fazem parte da estrutura da sociedade brasileira também estão nos sindicatos. Então tem todo um processo para uma mulher estar aqui neste espaço. Eu tenho que trazer as minhas companheiras também para este espaço político”, afirmou Caroline Rejane Santos.

QUEM VEIO ANTES?

“Quem veio antes?” foi a pergunta-tema do encontro para reforçar que todas as mulheres em sua trajetória de luta têm outras mulheres como referência que servem de estímulo e inspiração na caminhada.

A funcionária da Embrapa, a Analista Fernanda Amorim, foi uma das idealizadoras da atividade feminista na sede da empresa pública. Ela contou que em março o SINPAF iniciou uma roda de mulheres com trabalhadoras da Embrapa, terceirizadas e mulheres que participam de programa de ressocialização na empresa.

“Percebemos no primeiro encontro o tanto de temas presentes na nossa vida doméstica, cotidiana e que são temas extremamente políticos porque existe a necessidade da mulher de romper barreiras a vida inteira, de ter que conquistar espaço a cada dia. Percebemos o quanto o encontro de mulheres potencializava e fortalecia esta luta coletiva fundamental”, declarou Fernanda Amorim.

Foto assessoria

Por: Iracema Corso