Candidata a vereadora pelo MDB, partido que integra a coligação que apoia a Delegada Daniele Garcia para a prefeitura de Aracaju, a ex-conselheira tutelar Silvânia Mãozinha, tem se destacado entre os nomes mais citados pelo eleitorado dos bairros periféricos da capital sergipana. A candidata que tem seu reduto eleitoral no bairro Bugio, zona oeste de Aracaju, tem feito uma campanha dispondo de poucos recursos, porém com grande apelo popular, o que tem conquistado a atenção do eleitorado de comunidades humildes e dos subúrbios aracajuanos.
“Estou construindo junto com o povo um movimento que vai além de promessas, um movimento que valoriza o que é humano, que acredita na força das minorias, que respeita cada criança, cada idoso, cada pessoa com deficiência, cada jovem que sonha e luta por um amanhã melhor. É por isso que a nossa proposta tem ganhado cada vez mais a aceitação do povo, não somente das comunidades do bairro Bugio, como também do Lamarão, Japãozinho, 18 do Forte, bairro Industrial, entre outros que se sentem representado por nossas idéias”, destacou a candidata.
Silvania, além de ser a primeira-conselheira mulher trans e negra da história do país, também foi coordenadora estadual de políticas públicas para o público LGBTQIAPN+. Em ambas atuações, destacou-se pela sua dedicação extrema, competência e habilidade no trato com as pessoas. Entre as iniciativas de maior relevância da candidata estão a reconhecida Caminhada da Paz e a grande Caminhada contra a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (considerada um dos maiores eventos deste seguimento no estado).
Silvânia Mãozinha, conhecida assim por ter uma deficiência na mão esquerda, conta que teve uma vida atrelada a preconceitos e grandes dificuldades. Apesar de tudo que enfrentou ao longo de sua trajetória, a candidata diz nunca ter buscado para si o papel de vítima, mas de protagonista, mostrando que uma transexual pode ir muito além, do preconceito imposto por parte da sociedade.
“Por mais que, algumas vezes, eu sentisse o peso do preconceito, a minha resposta sempre foi militar em prol dessa mesma sociedade. É por isso que tenho sido uma figura representativa de tantos grupos considerados por muitos, invisíveis: Mulheres pretas, crianças, idosos, pessoas LGBTQIAPN+ e comunidades periféricas. Estas pessoas e grupos buscam um representate na Câmara Municipal e identificam em mim esta real possibilidade”, pontua Mãozinha.
E os números mostram que o discurso de Silvânia não é conversa de candidata querendo se auto-promover. O nome dela tem sido citado entre os 30 mais na disputa por uma cadeira na Câmara Municipal de Aracaju e o terceiro mais citado no partido do qual ela faz parte, segundo pesquisa recente divulgada pelo Cinform Online . “Esses números só refletem o trabalho que temos feito de diálogo com o povo. Essas pessoas querem e precisam se sentir representadas, e eu, também quero, ao lado delas, construir este caminho”, enfatiza a candidata.
Fonte e foto assessoria