Nesta sexta-feira, 20, a candidata a prefeita de Aracaju, delegada Danielle Garcia (Cidadania), concedeu entrevistas aos radialistas Jairo Alves, Rozendo Aragão e Kléber Alves na Rádio Cultura AM. Foi mais uma oportunidade de reforçar as ações que pretende implementar em cada área no decorrer de sua gestão, visando a qualidade na prestação dos serviços e uma administração municipal eficiente.
Danielle Garcia voltou a destacar a importância dos debates entre os candidatos. “No debate não tem o marketing e nem o texto pronto. É um contra o outro discutindo as ideias com a população acompanhando com transparência. Essa é a melhor forma de tratar as propostas. Quem não vai para o debate mostra fraqueza e insegurança, como já demonstrou o atual prefeito em outras oportunidades”, enfatizou.
A candidata a prefeita disse que não entendeu o “apoio crítico” do PT ao atual prefeito. “O tanto que Márcio Macedo bateu em Edvaldo no primeiro turno, o tanto que Belivaldo e Edvaldo escantearam os aliados de sempre, que era o pessoal do PT. Agora vem com o “apoio crítico”. Eu realmente não entendi, assim como muitos aracajuanos. Talvez seja um nova figura de linguagem”, ironizou.
Propostas
Ao abordar suas propostas de governo, a candidata a prefeita disse que vai promover uma reforma administrativa. “Vamos reduzir a quantidade de secretarias, enxugando a máquina pública que hoje gasta muito com cargos em comissão e requisitados. É preciso qualificar os gastos públicos e acabar com os excessos”, salientou.
Danielle também falou o que pretende fazer para a melhoria da saúde municipal. “Vamos zerar a fila de exames. Criaremos um Centro de Referência para o Atendimento da Mulher e da Primeira Infância, que funcionará na maternidade do 17 de Março. As equipes de Saúde da Família serão reforçadas com profissionais de diversas especialidades para que o atendimento básico tenha efeito. Além disso, vamos ampliar o número de UPAs, com a instalação de uma nova unidade na Zona de Expansão”, detalhou.
Em relação ao transporte público, a candidata disse que realizar a licitação é cumprir a lei. “Que diz que deve haver a licitação para o transporte público. Não é um compromisso político ou apenas uma promessa. Ou você cumpre a lei ou não cumpre. A licitação tem que ser feita”, pontuou.
Danielle destacou ainda que uma das medidas de sua administração será a elaboração e aprovação de um novo Plano Diretor. “Está na lei que a cada dez anos tem que revisar. A falta de um Plano Diretor trava uma série de outras situações, a exemplo dos resíduos sólidos, da construção, da habitação, da mobilidade urbana. Esse plano impacta diretamente a vida das pessoas e precisa urgentemente sair do papel, já que estamos com dez anos de atraso”, ressaltou.
Ascom/Danielle Garcia