Aracaju, 20 de dezembro de 2024
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MP e MP de Contas reforçam diretrizes para a correta aplicação recursos da concessão de serviços de água

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O Ministério Público de Sergipe (MPSE) e o Ministério Público de Contas (MPC/SE) emitiram, nesta quinta-feira, 19, a Recomendação Conjunta nº 001/2024, com o objetivo de garantir a transparência e a eficiência na aplicação dos recursos provenientes da outorga da concessão dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário nos municípios da Microrregião de Água e Esgoto de Sergipe.

Assinada pelo Procurador-Geral de Justiça, Nilzir Soares Vieira Junior, pelo Procurador-Geral do MPC/SE, Eduardo Santos Rolemberg Côrtes, e pelo Diretor do Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público do MPSE, o Promotor de Justiça Rômulo Lins Alves, a Recomendação estabelece diretrizes que visam assegurar que os valores sejam destinados exclusivamente a projetos estruturantes e de impacto social e econômico, em conformidade com os princípios da legalidade, eficiência e moralidade administrativa.

O documento orienta que os Promotores de Justiça que atuam na defesa do patrimônio público instaurem procedimentos administrativos para acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos.

Entre as principais orientações, destacam-se a elaboração de um plano detalhado de aplicação dos recursos, com metas específicas, prioridades de investimento e cronogramas; a movimentação dos valores em conta bancária exclusiva, que permita maior rastreabilidade e controle; a transparência total na divulgação das informações sobre a execução orçamentária e financeira por meio de portais públicos; a prioridade para o pagamento de precatórios vencidos; e a proibição de uso dos recursos para despesas como custeio da máquina administrativa, pagamento de pessoal ou encargos sociais.

A recomendação também alerta que o descumprimento das normas poderá configurar atos de improbidade administrativa ou outras infrações legais, o que reforça a necessidade de os gestores municipais adotarem as medidas necessárias para garantir o cumprimento das disposições. A iniciativa busca assegurar que os recursos extraordinários sejam utilizados para promover o desenvolvimento sustentável e inclusivo, gerando melhorias concretas para a sociedade.

Com informações do MPE

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