O deputado federal reeleito João Daniel (PT) comunicou, neste sábado (22), à tendência Esquerda Popular Socialista (EPS), do seu partido, que não participou e nem autorizou qualquer acordo feito entre o vice-presidente nacional do PT, Marcio Macedo [que ficou em primeiro suplente no pleito deste ano], com o deputado federal eleito Fábio Reis (MDB), ou com o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), “como vem sendo amplamente divulgado pela mídia”.
João Daniel disse ainda que o PT tem sua intâncias e nelas não houve esse debate sobre acordo entre Márcio Macedo e Fábio Reis. O deputado disse ainda que “por hora estão autorizados apenas o presidente regional do PT em Sergipe, senador eleito Rogério Carvalho, e a vice-governadora eleita Eliane Aquino (PT), sobre conversas e espaços com o governador eleito Belivaldo Chagas (PSD).
A informação inicial sobre conversas entre o deputado federal Fábio Reis e o deputado suplente Márcio Macedo foi dada em primeira mão pela coluna Plenário, no jornal Correio de Sergipe e no portal Faxaju Online. Os dois teriam feito um entendimento para que Fábio ocupasse uma Secretaria no Governo a partir de janeiro de 2019, para que Márcio Macedo assumisse a vaga na Câmara Federal.
Houve inclusive conversa dos dois – Fábio e Marcio – com o governador reeleito Belivaldo Chagas, que não teria feito objeção e chegou a dizer que “dependia dos partidos dos dois parlamentares”. Mas ficou no ar a pergunta: “qual seria a Pasta no Governo do tamanho de um mandato de deputado federal? O assunto saiu de pauta, embora o deputado João Daniel tem retornado com ele à mesa neste sábado (22).
Na semana passada, em entrevista ao radialista Antero Alves, na rádio Fam FM de Carmópolis – segundo publicou a coluna Plenário, Marcio Macedo confirmou que conversou com o deputado federal Fábio Reis e com o seu irmão Sérgio Reis. Acrescentou que “quem demonstrou interesse em assumir uma Secretaria para que ele [Marcio] assumisse o mandato foi o próprio Fábio”.
Confirmou também que teve uma conversa com o governador Belivaldo Chagas e ouviram dele que erra possível isso acontecer: “se for de comum acordo possibilidade existe”, teria complementado o governador, segundo Márco Macedo.