A incógnita conta do Ipesaúde (que ninguém apresenta um documento para comprovar quanto é ou como foi criada) continua sendo descontada do bolso das(os) servidoras(es) da ativa e aposentadas(os) do Governo de Sergipe. Traga sua insatisfação para o protesto da terça-feira, dia 22 de agosto, às 8h da manhã, na Pça Fausto Cardoso pela revogação da Lei 9.226/2023 e pela auditoria no Ipesaúde.
Quem está aposentada(o) pode vir à vontade para se somar e fortalecer a luta. E quem está trabalhando, participe, através das redes sociais: comentando, protestando, compartilhando imagens e vídeos da manifestação. Toda união se faz necessária para fortalecer esta luta que está só começando.
A luta pela revogação da lei 9.226/2023 já foi até a porta do Tribunal de Contas de Sergipe (TCE) e do Ministério Público Estadual, no dia 7 de agosto: https://se.cut.org.br/noticias/ato-dos-servidores-cobra-resposta-do-tce-e-mpe-sobre-rombo-do-ipesaude-744d
Desde a sanção da Lei 9.226/2023, o massacre atinge todas as categorias de servidores usuários do Ipesaúde. Por isso o protesto é convocado pelo Sintese, Sindipema, Sindasse, Sindijus, CUT, Sacema , entre outras organizações sindicais.
A partir do contracheque de julho, o SINTESE constatou, junto aos professores e trabalhadores da educação prejudicados: “descontos que estavam na casa dos R$300 dobraram para R$600, outros ultrapassaram os mil reais (somando titular e dependentes) graças à política do governo Fabio Mitidieri em colocar nas costas e nos bolsos dos contribuintes do Ipesaúde a conta do “rombo de R$200 milhões” nas receitas do instituto e a precarização do atendimento.
Para além do aumento, quem faz parte do Ipesaúde viverá uma limitação nos atendimentos e também na requisição de exames. A partir de 01 de janeiro, os contribuintes só poderão ter, de forma gratuita por ano, 12 consultas, 10 atendimentos na urgência, 30 exames laboratoriais entre outros. Caso a pessoa necessite mais que o estipulado terá que pagar até 20% de co-participação (limitado a até R$30 por procedimento).
Participe desta luta
A CUT, sindicatos filiados e o movimento sindical de Sergipe estão lutando desde o dia 1º de junho contra este massacre que teve início com a votação do projeto de lei na Assembleia Legislativa de Sergipe. Após a aprovação, já foram construídas várias ações de luta:
Por Iracema Corso