Para garantir a confiabilidade e a precisão dos resultados de análises clínicas, o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) realiza o controle de qualidade em amostras testadas nos municípios sergipanos. Em sete meses, a unidade registrou 2.199 processamentos para auxiliar no diagnóstico de esquistossomose e da leishmaniose visceral canina.
A realização desse trabalho cumpre um protocolo laboratorial, em que os municípios encaminham todas as amostras positivas e mais 10% que tenham apresentado resultados negativos para confirmação dos agravos para o Lacen. Quando o material biológico chega à recepção e cadastro da unidade, é direcionado para setores onde são processados testes de cada agravo.
A gerente do Núcleo da Redelab, Silvia Virgínia Barreto, informou que o controle de qualidade é um processo que permite aos laboratórios avaliarem sua capacidade técnica. “O procedimento consiste numa comparação entre os resultados dos exames do município com aqueles feitos no Lacen, e tem como objetivo garantir a eficácia dos serviços de saúde”, explicou a gestora da Redelab, setor responsável pela supervisão dos laboratórios públicos no estado.
Controle da qualidade
Uma das formas de garantir o controle de qualidade laboratorial é por meio de capacitações e atualizações para padronização de protocolos de trabalho. Nessas ocasiões, os profissionais que atuam nos laboratórios dos municípios estudam microscopia, identificação e caracterização de agentes transmissores de agravos em saúde pública.
O Laboratório de Entomologia, Parasitologia e Zoonoses executa o controle de qualidade e também faz as capacitações para diagnóstico de esquistossomose e leishmaniose visceral canina. “Os treinamentos simulam todas as rotinas e fluxos utilizados para identificação dos possíveis agentes transmissores das doenças em humanos e animais”, completou a gestora do serviço, Karine Dantas.