Após 764 dias de distanciamento impostos pela pandemia de Covid-19, as trabalhadoras e trabalhadores técnico-administrativos da UFS se reencontraram em assembleia presencial.
Os trabalhadores técnico-administrativos da Universidade Federal de Sergipe decidiram paralisar as atividades do dia 29 até o dia 31 de março. De acordo com a categoria, a paralisação refere-se à Campanha Salarial Nacional que reivindica 19.99% de recomposição salarial para os servidores públicos.
Após uma série de debates e avaliações das entidades nacionais, a plenária avaliou não haver correlação de força para deflagrar uma paralisação por tempo indeterminado neste momento, apesar de manter o estado de a no decorrer da campanha. “Os dias 29, 30 e 31 de março serão decisivos para pressionar o Governo Federal a negociar em melhores termos para o serviço público. Está marcado um grande ato em Brasília no dia 30 e a assembleia definiu organizar uma delegação”, afirma o Sintufs.
A Campanha Salarial Nacional segue, recomposição salarial é pra ontem. Como afirmou a Coordenadora da Mulher Trabalhadora da Fasubra, Naara Aragão, “Governo e Feijão, só amolece se tiver pressão”.
os professores não vão aderir à mobilização. “No dia 6 teremos outra assembleia para discutir os próximos caminhos da luta”, explica Josefa Lisboa, vice-diretora da Adufs.
Segundo a categoria, os servidores públicos federais estão sem reajuste salarial desde 2017, acumulando uma defasagem nos salários de, ao menos, 49,28%. No entanto, nesse momento, reivindicam o índice de 19,99%, que é referente à inflação acumulada durante os últimos três anos. Cobram ainda a revogação da Emenda Constitucional 95 e a derrubada da Proposta de Emenda à Constituição 32.
Com informações do Sintufs