Enquanto o Movimento Polícia Unida realizava manifestação nesta sexta-feira (27) em Aracaju, o governador Belivaldo Chagas comentou sobre o assunto e afirmou que a manifestação não o incomoda, afirmando que “não vou ficar chateado de jeito nenhum com as manifestações. Não vai ser na pressão que vão conseguir algo comigo. Só tenho medo de pressão arterial”, ironizou.
Para os policiais, “isso é um direito, não é favor”. Já o governador disse que “desde que eles cumpram a obrigação deles, nas horas vagas, eles façam o que quiser”, e complementou “eles estão sem ter o que fazer, aí vem aqui na porta”.
Belivaldo Chagas garantiu que está aberto ao diálogo, porém explicou que “eu tenho a obrigação de governar eu já expliquei e o que eles pedem vai gerar um impacto na folha de 75 milhões por ano. Ainda segundo Berivaldo, “o que eles estão pedindo, eles já tem. Lá atrás, a polícia recebia periculosidade mais um salário e alguns penduricalhos. Sentaram no governador de plantão e fizeram um acordo, vamos juntar tudo e chamar de subsídio e tá resolvido. Somaram tudo, inclusive a periculosidade e incorporou no subsídio e a vantagem disso é que você leva para aposentadoria” explicou o governador
Belivaldo concluiu dizendo que reconhece o trabalho de periculosidade da polícia e a importância da função da categoria. “Se eu dou os percentuais que eles estão pedindo, como fica a segurança pública? Eu preciso dar condições de trabalho, colete balístico, maquinário e, acima de tudo, policiais nas ruas. Agora vou chamar mais 28 policiais militares, porque dos últimos que chamamos recentemente, alguns desistiram e outros foram para o fim da fila, e em janeiro eu chamo os 500 policiais restantes”, garantiu o governador.
Com informações do Fan F1 e da agência de notícias Sergipe