Aracaju, 29 de dezembro de 2024
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COMÉRCIO, SERVIÇOS E TURISMO AJUDAM O ESTADO DE SERGIPE A BATER RECORDE HISTÓRICO DE EMPREGOS

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O ano de 2024 superou todas as expectativas de geração de empregos na história de Sergipe. O dado recém divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) indicam o maior crescimento do mercado de trabalho de todos os anos estudados pela série histórica.

Entre os meses de janeiro e novembro, o estado de Sergipe gerou 17.385 postos de trabalho com carteira assinada, sendo que as atividades do setor terciário, comércio, serviços e turismo estão na liderança absoluta da criação de empregos para os sergipanos.

Nos primeiros 11 meses do ano, segundo as informações divulgadas pelo CAGED e analisadas pelo Núcleo de Comunicação e Inteligência do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, as atividades do setores representados pela federação representaram a criação de +12.848 empregos celetistas. Sendo 8.664 nas atividades de serviços, que também contemplam o turismo, e mais 4.184 empregos nas atividades comerciais.

O presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac, Marcos Andrade, destaca a evolução do emprego em Sergipe no ano de 2024, lembrando que o número ainda poderá elevar mais, considerando que os dados de dezembro só serão divulgados em janeiro.

“Neste ano, de 11 meses apurados acerca da evolução do mercado de trabalho, nós tivemos 10 meses de aumento dos empregos e apenas um de queda. Esse número já é um feito único e histórico para Sergipe, porque o habitual é termos 8 meses de elevação e 4 meses de queda. São 17.385 novos trabalhadores no mercado e dos quais quase 13 mil são do comércio, serviços e turismo. E esse é um fator muito importante que deve ser comemorado”, disse Marcos Andrade.

No entendimento da Fecomércio, o ano de 2024 já é o de maior recorde na geração de empregos em toda história, entretanto, se alcançar o patamar de 18 mil postos de trabalho, o crescimento diante dos anos anteriores consolida as ações que têm sido desenvolvidas para estimular as pessoas a conquistarem novas oportunidades de evolução socioeconômica para a população.

O mês de novembro apontou a elevação de +1.502 empregos celetistas, com destaque para as contratações nas empresas do comércio, que somaram +1.198 trabalhadores contratados. As empresas de serviços aumentaram seu contingente de trabalhadores em +376 empregados, a indústria criou 56 novos empregos e o agronegócio gerou 16 vagas novas. Já a construção civil apresentou queda de -144 trabalhadores. O economista Marcio Rocha explica essa variação.

“Estamos vivendo um ano extraordinário para o estado, no que diz respeito à geração de empregos e isso é resultado de políticas desenvolvidas pelo governo do estado, ações incisivas para o estímulo à contratação de pessoas para o primeiro emprego, que tem a participação direta do Sistema Fecomércio, através do Senac, junto com a Secretaria de Trabalho, Emprego e Empreendedorismo (Seteem), as atividades econômicas estão em expansão, porque teremos o melhor ano comercial dos últimos 10 anos, somos líderes nacionais no aumento do volume de serviços e temos uma recuperação forte da indústria e da construção civil. Isso faz com que o ciclo se projete ainda mais para cima, porque são novos investimentos na economia, principalmente no formato de salários, que voltam para as empresas através do consumo e são reinvestidos, que se transformam em mais novos empregos”, afirmou Rocha.

O dado estimado inicialmente para o mercado de trabalho era de um aumento de cerca de 13.500 empregos neste ano. Contudo, a conjuntura econômica do estado, o ambiente altamente propício para os negócios e o aumento da movimentação comercial gerando elevação no faturamento das empresas levou Sergipe a esse dado superlativo de se aproximar dos 18 mil novos empregos criados.

O Sistema S do Comércio é composto pela Fecomércio, Sesc, Senac, Instituto Fecomércio e 13 Sindicatos Patronais em Sergipe. Presidida por Marcos Andrade, a entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

Texto e foto ascom Fecomércio

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