Aracaju, 15 de outubro de 2024
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Cirurgia refrativa: conheça o procedimento que corrige miopia e outros problemas

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Cirurgia dura entre 5 e 10 minutos, é extremamente segura e tem recuperação rápida

Ter problemas na visão, seja ele miopia, astigmatismo ou hipermetropia, traz alguns transtornos para pessoas de todas as idades. Para solucionar esses problemas mais comuns, os óculos são muitas vezes um aliado, apesar de gerar algum desconforto no nariz e nas orelhas, limitações durante atividades físicas e visão reduzida em dias de chuva. Com o avanço tecnológico, os pacientes tem como opção a cirurgia refrativa, um procedimento que dura entre 5 e 10 minutos, é extremamente segura e tem rápida recuperação.

De acordo com o Presidente da Sociedade Sergipana de Oftalmologia e especialista em cirurgia refrativa, Dr. Allan Luz, a cirurgia atua na melhoria da qualidade de vida do paciente.

“Com a cirurgia refrativa, em mais de 90% dos casos, o paciente se torna completamente independente dos óculos. Ela também é uma solução para aquelas pessoas que não se sentem bem usando óculos, não gostam da sua aparência com eles e, muitas vezes, acabam não os utilizando em determinadas situações, o que pode agravar o problema visual”, disse.

Quem está apto a fazer a cirurgia?

O especialista ainda explica que o melhor candidato para a cirurgia refrativa é o paciente que precisa de óculos de grau e enxerga bem com o uso deles. “Com a cirurgia, o objetivo é que você passe a enxergar da mesma forma que enxergaria com os óculos, mas sem a necessidade de usá-los. Entretanto, se mesmo com os óculos, a pessoa não consegue enxergar bem, é importante avaliar se existe alguma outra doença que esteja causando o problema”.

Um outro ponto que o Dr. Allan Luz reforça é que, para estar apto à realização de uma cirurgia refrativa, o paciente precisa estar com o grau estabilizado. “É importante corrigir o problema visual no momento certo, pois se a pessoa fizer a cirurgia agora e o grau de refração mudar daqui a 1 ou 2 anos, ela poderá voltar a precisar de óculos. O ideal é esperar até que o grau esteja estável para que a correção ofereça muitos anos de visão sem a necessidade de usar óculos”, explicou.

Procedimento e recuperação rápidos

Na cirurgia refrativa, são utilizados lasers na córnea, modificando o seu formato e corrigindo o grau. A anestesia é feita com aplicação de colírio nos olhos.

O procedimento é extremamente seguro e relativamente rápido, assim como a recuperação, para a maioria dos pacientes. Em geral, a cirurgia dura entre 5 e 10 minutos por olho. O tempo total, incluindo a preparação e os cuidados pós-operatórios imediatos, pode levar em torno de 30 a 45 minutos no centro cirúrgico.

“Normalmente, em qualquer um dos procedimentos de cirurgia refrativa, você já sai do hospital enxergando melhor do que quando entrou, dependendo apenas do tempo de recuperação. Muitas vezes, operamos uma pessoa na sexta-feira e, na segunda-feira, ela já pode voltar à academia e retomar suas atividades normais. Para quem tem uma vida corrida, o procedimento não causa grandes interrupções. No entanto, é importante seguir os cuidados recomendados, como evitar coçar os olhos e comparecer para as consultas e exames complementares pós-operatório.”, finalizou Allan Luz.

Sobre o Dr. Allan Luz

Especialista em transplante de córnea, no tratamento da ceratocone e na realização de cirurgia refrativa, Dr. Allan Luz é formado pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e iniciou suas atividades acompanhando o Dr. Mário Ursulino, fundador do Hospital de Olhos de Sergipe (HOS), referência em oftalmologia no estado. Atualmente é professor e coordenador do curso de especialização do HOS, pioneiro e único na área em Sergipe, e está como presidente da Sociedade Sergipana de Oftalmologia.

Dr. Allan Luz possui doutorado em Oftalmologia e Ciências Visuais pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp) e premiações nacionais e internacionais. Também é palestrante, acumulando em sua trajetória mais de 100 aulas em congressos e simpósios nacionais e internacionais, além de 40 artigos reproduzidos nas mais respeitadas publicações científicas.

Fonte e foto assessoria

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