A Campanha Dezembro Laranja é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia com a finalidade de conscientizar a população sobre os cuidados para evitar o câncer de pele e a importância de se proteger do sol. Aprovada na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), a Lei nº 8174/16, institui o Programa de Prevenção e Combate às Doenças Causadas por exposição solar ao trabalhador rural.
Entre as diretrizes desta lei estão a implantação de ações permanentes e articuladas entre entes públicos e privados, voltadas à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento de doenças decorrentes da exposição do trabalhador rural ao sol no seu ambiente de trabalho; o estabelecimento de medidas tendentes a reduzir a exposição do trabalhador rural ao sol nos períodos do dia com maior incidência de irradiação; a criação de parcerias com empresas e entidades para pesquisa, produção e fornecimento de meios de proteção para os trabalhadores rurais.
A lei visa a promoção a rede de saúde e demais serviços públicos de meios necessários para verificar a exposição da população rural a fatores de risco, realizando a prevenção, o controle e o tratamento de doenças decorrentes dessa excessiva exposição; contribuir para a existência de uma cultura de utilização de protetor solar; incentivar a população a realizar exames especializados para detecção de câncer de pele e de outras enfermidades cutâneas; além de promover campanhas educativas visando o esclarecimento da população rural sobre os cuidados e procedimentos a serem adotados quando em atividade de exposição ao sol.
Doença
O câncer de pele é um tumor maligno que se origina nas células da derme e epiderme. Os principais tipos são o carcinoma espinocelular, o carcinoma basocelular e o melanoma. É o mais frequente no Brasil, representando 30% de todos os tumores malignos registrados no país e a principal causa é a exposição solar exagerada e desprotegida.
Dermatologistas alertam quanto aos cuidados para evitar a doença, a exemplo de usar protetor solar com fator de proteção solar (FPS) 30 ou mais, reaplicar o protetor solar a cada duas horas ou sempre que houver contato com água, evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas no período do verão, observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas, além de manter bebês e crianças sempre protegidas com chapéus, bonés e roupas com filtro UV, além de permanecer embaixo de guarda-sóis ou barracas.
Por Aldaci de Souza