Aracaju, 20 de dezembro de 2024
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Luciano Barreto está correto na luta contra perigos vindos das Associações Pró-Construção. E não pode ser escolhido pra Cristo!

Por Jozailto Lima

Tem algo muito estranho na inversão de valores que determinados meios de mídia e outros setores da vida sergipana têm tentado fazer diante da luta que o engenheiro civil, empresário lúcido, responsável e ativo Luciano Barreto, dono da Construtora Celi e sobretudo presidente da Aseopp, tem feito para mostrar os riscos, os perigos e os danos que as tais das Associações Pró-Construção significam para a incorporação imobiliária sergipana.

Sem medo e de peito aberto, porque repleto de razões e amparado em legislação técnica legal, Luciano Barreto, 82 anos, tem empreendido uma cruzada sóbria – em exposições em sites, rádio, TVs, jornais e mídias sociais -, alertando para o risco dessa prática para o mercado legal da construção civil e, sobretudo, para quem consome produtos vindos dessa atividade, uma espécie de tubaína açucarada pro mercado de refrigerantes.

Ninguém, em sã consciência, consegue apontar desvio na lógica ou na coerência das atitudes e das pregações de Luciano Barreto perante essa causa.

Ao contrário. Louvável é a coragem dele diante de seu histórico de luta, que nunca foi movido a escapismos e nem a fugas.

Louvável é a coragem dele em nome da transparência, da qualidade e da integridade de um ramo empresarial tão significativo que ele tão bem representa há 60 anos, como o da construção civil – seja nas incorporações imobiliárias, seja nas obras públicas.

E louváveis são, sobretudo, a coragem e a dignidade dele diante das pessoas e da vida futura desses que, por uma facilidade momentânea, à custa de muitos erros, se expõem a negócios de risco na aquisição de imóveis das Associações Pró-Construção, que estão aí à solta fazendo o que não lhes é dado direito fazer.

De modo que, em nome da pretensão de defender a causa das Associações Pró-Construção, escolher Luciano Barreto para Cristo é uma atitude eivada, portanto, de erros, de vícios e de desatenções por todos os lados.

Primeiro, os que se mantêm incólumes e escondidos por trás da atividade dessas Associações não guardam a mínima paridade com a postura de Luciano Barreto. Não se emparelham à coragem e ao desprendimento dele.

Empresário bem-sucedido, dono da mais importante construtora de Sergipe e do Nordeste, certamente senhor de uma liquidez financeira incomum no território de Sergipe, Luciano reúne coerência e dignidade para travar esse bom combate.

Reúne coerência e dignidade suficientes para alertar a todos – consumidores, governos e realizadores desse tipo de construção – sobre os riscos e os perigos dessa atividade. Portanto, para isso não haveria e nem há em Sergipe pessoa com âncora mais ajustada do que Luciano.

E, como é do seu modo desde que era um moleque imberbe e estudante de Engenharia Civil na Bahia, Luciano tem a virtude de dizer as coisas de frente. Tem a sensatez de não se acocorar, medroso, por trás das suas convicções. É bom de briga, desde que a briga tenha lógica – e só entra nelas se forem assim.

E quais são as convicções deste empresário face à problemática das Associações Pró-Construção? São as de que essa prática está profundamente errada. São as de que essa prática avilta e constrange o mercado imobiliário legal.

E mais: são as de que está havendo desvio na essência da prática desse modelo de Pró-Construção e dessa gente que se mantém escondida até agora, empresariando isso. Como assim tornar válido empresarialmente um negócio que ontologicamente nasce para funcionar como uma associação classista?

São convicções de que alguém está lesando os fiscos em diversas áreas de Governo e enfraquecendo o mercado legal de construção civil, aquele que paga imposto, que contrata gente pela base legal das leis trabalhistas e que entrega imóveis com registros, patentes e DNAs legais. São, enfim, as convicções de que tem alguém comprando e vendendo gato por lebre.

Sem exagero, a honestidade e a integridade das bandeiras de Luciano Barreto nessa causa trazem embutido uma espécie de serviço de utilidade pública que deveria, à luz da razão, estar sendo feita e bancada por esferas de Governos. Dos três níveis de Governos.

Sem afetação, mas também sem medo, porque isso nunca foi uma característica dele, Luciano Barreto está dizendo, com todas as letras: cuidado, porque você está adquirindo o bem mais precioso da sua vida, ele pode desabar sobre a sua cabeça e você não ter a quem culpar.

Isso não é apelação barata dele. Como na matemática, isso é uma exposição de probabilidade com muita razoabilidade.

Daí que seja quase um crime a cruzada que algumas instâncias da comunicação social de Sergipe esteja a promover contra esse cidadão – e aponto aqui a insistência de um amigo e excelente jornalista, o Anderson Cristian, um que merece ser levado a sério. Volta e meia, e o bom Anderson craveja grampos nas mãos de Luciano, como fosse ele um merecedor disso.

Não o é. E é um erro essa atitude, e ainda mais quando perpetrada em nome de figuras anônimas. Os testas-de-ferro das Associações não aparecem. Vociferam às escondidas, tão diferentemente de Luciano, que está a falar às claras, no aberto e em nome de uma entidade de classe, a Aseopp – o que é uma outra característica que torna esse empresário plena a facilmente defensável em sua cruzada.

No campo do consumo dos “produtos” dessas Associações, Luciano não mira classe social e não litiga com nenhuma delas. Mas é certo que pouco importa que na matriz desse negócio empresarial enviesado estejam advogados, juízes, promotores de justiça e outros que tais. Pior pra eles, que se passem como o antiexemplo da coisa correta.

Luciano Barreto é grande. É de maior, vacinado e um dos caras mais de bem com contendas e pelejas sob o sol de Sergipe. Olhando a olho nu, ele nem necessitaria desta defesa que está a fazer aqui e agora a Coluna Aparte.

Mas a inversão de valores com a qual querem encurralar esse empresário e a sua boa luta pedem para que Aparte não se silencie.

E tem ainda um outro motivo para que este Portal JLPolítica & Negócio não metesse o rabo entre as pernas: porque foi por aqui que toda essa questão veio à tona em primeira mão com uma Entrevista Domingueira com o advogado Pedro Ernesto Celestino, um executivo do Direito e estudioso desta causa.

Naquela Entrevista, Pedro Celestino expunha todos os fundamentos danosos dessa causa, que são os mesmos que Luciano Barreto vive a brandir na sua boa cruzada. A Entrevista foi publicada no mês de fevereiro deste ano. Antes, Celestino já havia publicado nesse Portal um abalizado artigo sobre o mesmo tema.

Se a sociedade, o Estado e os poderosos de Sergipe quiserem fazer ouvido de mercador para as questões tão bem postas por Luciano Barreto, que o façam. Mas que também assumam suas responsabilidades e suas consequências futuras.

Coluna Aparte, JLPolítica & Negócio

 

 

 

 

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