Por Paulo Márcio*
Emília Corrêa (PL) liderou o primeiro turno da corrida eleitoral de ponta a ponta. Apesar de poderosos, seus principais adversários mal apareceram no retrovisor. Alguns tombaram, enquanto outros rodaram na pista, indo parar na caixa de brita – talvez para nunca mais sair.
Segundo lugar no pódio – mais pela força das máquinas do que por suas qualidades como político e gestor -, Luiz Roberto (PDT) continua comendo poeira enquanto vê Emília se distanciando cada vez mais.
Não obstante as máquinas dos governos estadual e municipal operarem à luz do dia para impulsionar a candidatura oficial, o povo mantém-se firme ao lado de Emília. Tal postura, de uma dignidade ímpar, representa um sonoro não à continuidade de um projeto falido, corrupto e totalmente divorciado da sociedade.
Não por acaso, as figuras mais abjetas da política sergipana se uniram em um macabro pacto de sangue para enfrentar Emília Corrêa no segundo turno. A bem da verdade, um acordo contra a ética, a moral administrativa, a transparência, o uso racional dos recursos públicos, os interesses coletivos, enfim, um acordo contra o povo, sobretudo as camadas menos favorecidas socioeconomicamente.
Já disse e repito que esta eleição é um divisor de águas. E não importam as motivações na tomada de decisão de cada um dos atores políticos envolvidos. Não tardará, cada um saberá se escolheu o lado certo ou errado da história.
*É Delegado de Polícia Civil e membro do Diretório Estadual do PSDB