O governador Belivaldo Chagas revogou o decreto que permitia a abrir o comércio e revogou decisões tomadas nesta semana.
A medida tomada nesta quinta-feira (30) ocorreu após o aumento de 32% no número de casos confirmados de Covid-19 no estado em menos de 24 horas. O governador disse que havia um planejamento que levou em consideração as atividades comerciais e riscos epidemiológicos, mas a ampliação da testagem trouxe um panorama mais realista da situação do estado.
Belivaldo disse que “assim que anunciamos a volta de algumas atividades comerciais, houve uma interpretação errada por parte de muitas pessoas. Um sentimento de “liberou geral” e de que tudo está indo bem. O que não é verdade”, explicou Belivaldo.
Segundo o governador, “o planejamento foi realizado de forma técnica, levando em consideração as atividades comerciais e riscos epidemiológicos, a autorizar aquelas não propícias ao aumento de propagação. Mas a revelação de aumento de casos por testagem, e não por flexibilização, pode impactar nessas atividades com o trânsito maior de pessoas em estabelecimentos restritos, de forma que, por precaução e prevenção, optamos por rever a medida até melhor diagnóstico do quadro”, explicou o governador.
O coordenador do Comitê Científico do Consórcio Nordeste, o neurocientista Miguel Nicolelis, fez um alerta sobre as medidas de afrouxamento do isolamento social que estão em andamento em Sergipe, durante a pandemia da Covid-19, o que levou o governador a adotar novas medidas.
Em entrevista SE1, o neorocientista disse que “a minha preocupação neste momento, que me faz perder sono, é Sergipe. Existe a possibilidade de se afrouxar o isolamento nos próximos dias e isso está me tirando o sono, porque não podemos fazer isso. Não podemos relaxar porque este é o momento crítico do distanciamento social”, afirmou.
Com a decisão, volta a ser proibido em Sergipe abrir escritórios de advocacia e de contabilidade; locadoras de veículos; lojas de tecidos e armarinhos, lojas de cosmético e perfumaria; lojas de móveis, colchões e eletrodomésticos; consultórios médicos, lojas de papelaria e livrarias.