A pandemia do novo coronavírus, o Covid-19, trouxe novos cenários e muitas mudanças. A disseminação da doença impactou diretamente diversos setores, entre eles a área educacional. Com isso, buscando manter a qualidade dos serviços, a Universidade Tiradentes investiu ainda mais em tecnologia e capacitação dos professores e colaboradores para desenvolver suas atividades.
Entre as inovações para este período, a instituição de ensino passou a realizar as defesas de dissertações e teses, de forma agendada, pelas Plataformas Google Classroom e Google Hangouts. Desde o dia 06 de abril, quatro defesas de teses de mestrado e doutorado foram realizadas pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Unit.
“A partir da portaria do Ministério da Educação que permitiu os encontros em espaços virtuais, a Pró-reitoria de pesquisa emitiu um comunicado autorizando a realização das bancas remotas. O nosso programa foi o primeiro que deu os encaminhamentos oficiais. Nós temos uma linha específica de educação e tecnologia que trabalha com esses processos e, por isso, conseguimos mais agilidade para a realização”, declara o professor Cristiano Ferronato, coordenador do PPED da Unit.
“É muito importante neste momento utilizar a tecnologia ao nosso favor. Tem facilitado bastante e, mesmo em quarentena, continuamos cumprindo com o nosso calendário com bancas remotas. Vale ressaltar que o nosso modelo continua sendo o presencial, não há mudança neste sentido porque a portaria é válida para este período que estamos vivenciando”, acrescenta Ferronato.
A professora Adriana Rocha, gestora do Campus Estância da Unit foi a primeira a apresentar neste novo formato. A pesquisadora defendeu a tese “Incluir e não apenas integrar: análise do Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade, no município de Estância/SE”.
“A pesquisa foi um estudo de caso no município de Estância, um dos polos do programa Educação Inclusiva, direito à diversidade, do Ministério da Educação. A iniciativa tinha como objetivo disseminar as políticas públicas da educação especial sob a ótica da educação inclusiva, fazendo de todos os ambientes educacionais, locais inclusivos para os estudantes com qualquer tipo de deficiência ou transtorno global do desenvolvimento”, comenta Adriana.
A doutoranda classifica essa experiência como única. “No início, pensei que não fosse ter a mesma emoção como se fosse presencialmente, mas foi uma emoção grandiosa como se estivéssemos todos juntos e reunidos. Me surpreendeu em todos os aspectos, inclusive com tempo de duração semelhante ao presencial”, salienta a doutoranda.
Com a orientação do professor doutor Ronaldo Linhares, a pesquisa foi realizada de 2016 a 2020. “Todo o ritual foi mantido do presencial. Todos os cinco professores na sala, a aluna teve o mesmo tempo definido para apresentar, com meu acompanhamento para o cumprimento. Após a fala, foi aberto para as considerações e questões sobre o trabalho. Ao final, a banca se posicionou sobre a nota e as sugestões de melhorias necessárias para aperfeiçoamento do texto”, explica.
“Sentimos falta apenas do cafezinho, da foto com a banca e os abraços finais. Faremos quando retornarmos às nossas atividades”, finaliza Ronaldo.
Assessoria de Imprensa