Aracaju, 22 de novembro de 2024
Search

Tarantela diz que foi traído por Emília, Amintas e Milton e queria “quebrar cara de Rodrigo”

6

O ex-presidente do PSL em Sergipe, empresário João Tarantela, está disposto a ir até as últimas conseqüências para ficar no comando do partido no estado e, para isso avisa: “o que eu não vou aceitar desse filhote de jacaré, dessa corja, desse picareta, é que venha para nosso partido, porque eu fui a primeira pessoa que foi para as esquinas e as pessoas me chamavam de louco e eu não vou aceitar que essa corja venha querer tomar conta”, avisou o empresário.

João Tarantela deixou claro que vai lutar para se manter no partido, ficar no comando e diz que na eleição passada, “tramaram para me derrubar e agora eu vou dizer de onde que saiu. De Emília Corrêa juntamente com Milton e Valdir Viana que era o presidente do partido. Tem coisa na política sergipana que você não fica sabendo. Ai você vê essas pessoas com carinha de santo dando entrevista na televisão e no rádio e por dentro, é esquema da malandragem da velha política”, afirma Tarantela.

Ainda durante a entrevista concedida ao radialista Alex Carvalho, no programa Comando Geral, o empresário João Tarantela, depois de chamar o deputado Rodrigo Valadares de “picareta e filho de jacaré”, contou que esteve em um restaurante na última sexta-feira (16), quando o vice-presidente nacional do partido, deputado federal Juliano Lemos (PSL/PB), esteve em Sergipe, para “quebrar a cara dele”, do Rodrigo Valadares. “Eu estou como pré-candidato a prefeito de Aracaju, com apoio de Bolsonaro, porque é um cara decente e ele vai honrar o compromisso que tem com gente e eu não vou permitir que esse jumento, venha pra cá, pegar o nosso partido, não para ser candidato, mas para usar ele como um puxadinho, com essa corja do PTB”, disse o ex-presidente.

João Tarantela deixou claro que não vai abrir mão do partido, vai lutar e avisa: “sabe quando ele vai assumir?, nunca, eu não vou permitir. Olha, se precisar, se eu não conseguir derrubar ele por aqui eu vou para Brasília, vou fazer uma faixa de duzentos metros e ficar lá, em frente ao palácio, até o presidente me receber e eu mostrar para ele quem é que está comandando o nosso partido. Então eu não abro mão. Eu não sei quem é que está por trás. Eu tenho quase certeza que nem Valadares  e nem Valadares Filho, tem nada a ver com isso, porque eles não fazer essa política rasteira que esse moleque está fazendo. Esse moleque agora está se achando o bam-bam-bam. É baixando o cacete no governo o tempo todo e está no papel dele. Agora ir para a imprensa dizer que Tarantela é carta fora do baralho. Quem é esse ele para dizer isso”, questionou.

Tarantela revela que procurou Rodrigo para “quebrar a sua cara” e avisa que tem “um lado marginal”. “Eles não conhecem. Pensa num cara generoso, gente boa, mas também pense num lado marginal que eu tenho. Aliás, todo mundo tem e o meu é perigoso e eu me conheço. Portanto meu amigo, você pode ter certeza de uma coisa. Não vou aceitar que nenhuma pessoa e nenhum grupo político. Olha, pode vir G4, G40, G cabrunco, mas não me tira desse projeto. Eu quero que a população de Aracaju decida quem é o melhor para Sergipe e para Aracaju”, disse.

Ele aproveitou avisou ao irmão do deputado Rodrigo Valadares: “ele vai comandar o partido no inferno, não aqui. Eu vou dar uma informação que pouca gente está sabendo. Quando ele veio aqui com o deputado federal, essa semana, que tive um conversa dura com o meu deputado federal do partido, eu fui para pegar ele em um restaurante, para quebrar ele de pau lá. Eu ia quebrar a cara de Rodrigo Valadares, era lá na frente do deputado federal, que é para essa turma começar a respeitar a gente. Mas ele infelizmente saiu correndo, deixou lá a comida pela metade. Saiu mastigando um bocado. Quando eu pensei que ele estava na mesa, ele já tinha vazado. Essa turma não sabe com quem está mexendo. Não queria estar nesse embate, agora, não vou aceitar e não vou fazer como o Valdir vez. Botou o rabinho entre as pernas e saiu correndo. João Tarantela vai para o enfrentamento. Isso chama-se direito adquirido. Vou para cima de qualquer um que queira tirar a gente desse projeto”, avisou.

Munir Darrage

 

Leia também