O afastamento do capitão Vagner Passos, comandante da 3ª Cia/3º BPM, também repercute no meio policial que vê como “díficil ser policial”.
Para o deputado capitão Samuel Barreto, presidente da Comissão de Segurança Pública da Alese, disse lamentar que o caso tenha repercutido a nível nacional. Nas redes sociais, o deputado disse que “gostaria de solicitar as entidades de defesa dos animais que acompanhassem as cavalgadas que acontecem pelo estado. Assim teriam local adequado para levar o animal e fiscalizaria o tratamento oferecido”, disse Samuel.
O parlamentar também cobrou a presença de um delegado no município e lamentou que apenas a PM trabalhou no evento. “Vamos cobrar da SSP que os Delegados do interior fiquem na cidade quando da realização de grandes eventos. Não entendi porque somente o Oficial comandante da Companhia estava trabalhando no evento. Precisamos de integração nas ações. Um completa o outro”. disse o deputado.
Samuel disse ainda que está buscando saber sobre a situação do militar afastado. “Telefonei para Comando da PMSE buscando saber do afastamento do PM. Me informaram que foi para preservar a apuração do ocorrido e a imagem do PM. Tudo dentro da legalidade”, explicou.
Para o coronel Rocha, a decisão da SSP em afastar o capitão foi absurda. “Absurda a decisão da SSP em afastar o comandante da PM da cidade de Aparecida”disse o coronel e conclui dizendo que “gostaria de ver tamanha agilidade para ativar delegacias plantonistas no interior do estado”, cobrou o coronel.
O também policial militar e ex-presidente de associações militares, sargento Edgard Menezes também expressou sua indignação com a maneira como repercutiu o caso que terminou com o afastamento do capitão.
Para Edgard, “banalizaram a vida humana” ele aproveita para parabenizar os protetores dos amimais e diz “parabéns para os protetores dos animais, estão mais atuantes do que os direitos humanos”, disse se referindo ao caso da jovem morta recentemente no interior do estado, após ser estuprada.
Ele completa afirmando que “o caso da suposta ” prisão ” do cavalo é hilário, mas o povo está perturbado, o caso repercutiu mais do que o estupro e morte de uma garota de 13 anos de idade”.
Munir Darrage